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Já vi coisas dificeis, mas isto está a dar-me cabo da cabeça...
Divirtam-se...
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Além de inúmeras obras de raiz, o arquitecto assinou diversos projectos de remodelação, com destaque para o Palácio do Freixo e o Museu Soares dos Reis, tendo sido pioneiro na recuperação do centro histórico de Guimarães, hoje Património da Humanidade.
Para além da obra física, Fernando Távora destacou-se como pedagogo, tendo influenciado uma nova geração de arquitectos, como Álvaro Siza Vieira ou Souto Moura, lançando as bases da Escola do Porto, uma das mais influentes correntes da arquitectura moderna portuguesa.
O diálogo entre a tradição e modernidade
Fernando Luís Cardoso Meneses de Tavares nasceu no Porto a 25 de Agosto de 1923, no seio de uma família da burguesia local. Em 1952, licencia-se em Arquitectura pela Escola Superior de Belas Artes do Porto, vindo a ser mais tarde convidado para integrar o inovador corpo docente da instituição, então dirigida por Carlos Ramos.
Os seus alunos nas Belas Artes e mais tarde na Faculdade de Arquitectura recordam as aulas leccionadas numa atmosfera informal, em que a arquitectura surgia como tema central numa discussão sem fronteiras ou dogmas.
Como arquitecto, Fernando Távora é um dos primeiros a lançar as bases do modernismo em Portugal, mas rapidamente compreende a necessidade de integrar os valores da arquitectura local e tradicional na construção do novo, de que o Mercado de Vila da Feira (1954) e a Casa de Ofir (1956) são exemplo.
Nasce desse sentido de unidade, a premiada intervenção no Convento de Santa Marinha, em Guimarães, transformado em pousada, uma obra que lhe valeu em 1985 o Prémio Europa Nostra e dois anos mais tarde o Prémio Nacional de Arquitectura, dois dos muitos galardões que lhe foram atribuídos em vida.
Além de inúmeras intervenções no centro histórico do Porto (de que foi um dos principais defensores), Aveiro e Guimarães, Fernando Távora assinou ainda trabalhos tão emblemáticos como a Casa dos 24 (Porto), a Escola do Cedro (Gaia), ou as intervenções na Quinta da Conceição (Matosinhos) e no Convento dos Refóios, adaptado para albergar a Escola Superior Agrária em Ponte de Lima.
Destaques ainda para os vários ensaios que publicou ao longo de meio século de actividade, como “O Problema da Casa Portuguesa” (1947) ou “Da Organização do Espaço” (1996), bem como a sua participação no projecto que culminou no “Inquérito à Arquitectura Popular Portuguesa”.
Vim para a minha fortaleza, respirei fundo e esperei que tudo fosse efémero, como sempre resultou, ignoro o aperto que sinto, as palavras que de dentro de mim gritam, faço ouvidos moucos ao chinfrim que para aqui vai, mantenho a eterna convicção que a razão é mais forte que tudo, que ela define todos os caminhos. Volto agora a pensar nisso, não sei porque, fim da tarde, fim de semana, mais uma semana destituída de significado, onde as banalidades foram mais importantes que a realidade. Começo a escrever para o blog uma ou outra estupidez, algo sem sentido, que só serve para passar o tempo, quero fazer deste blog um espaço diferente dentro do espírito anterior e nada me sai. Ainda bem que estas folhas se podem apagar, não são reais, caso contrário estava cercado por um monte de papel não reciclado. A folha branca mostra-se à minha frente rindo-se de mim, o cursor teima em piscar testando os limites da minha paciência, sorrio, nada me demove, analiso isto e aquilo, mas nada que me atraia suficientemente para escrever mais do que um paragrafo. Por fim ouço aquelas vozes irritantes que me seguiram todo o dia, analiso, decomponho, misturo, melhor dizendo, baralho parto e dou, quero conclusões e nada me sai… Temo que dentro em breve comece a falar por analogias complexas e me veja como dono de um peixe dourado que dentro de um aquário se ri de mim. Volto à razão, mas ela já não quer nada comigo, desapareceu deixando um bilhete pendurado: “fui de fim-de-semana, estou farta de te aturar.”, senti que tinha razão, até eu tenho dificuldades em me aguentar, que fará ela sempre tão disponível, e sem pudor de me dizer o que pensa, levando depois com os meus retrógrados preconceitos que só aplico a mim. Espero que volte, faz-me falta a sua companhia, que volte para lutar contra a minha teimosia domquixotiniana.
Bom fim-de-semana razão, bom fim-de-semana caros amigos, se a encontrarem por aí mandem cumprimentos meus, se ela perguntar por mim, digam-lhe que estou no sítio do costume.